DISSE JESUS: "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. NINGUÉM VEM AO PAI, A NÃO SER POR MIM (João 14.6).

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

UNIVERSIDADE MACKENZIE: EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO RELIGIOSA

 A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.
Para ampla divulgação.

Allen Porto

transcrito em 29/11/2010, do site abaixo:
http://5calvinistas.blogspot.com/2010/11/universidade-mackenzie-em-defesa-da.html


Concordo plenamente com o conteúdo deste texto, pois o mesmo serve para elucidar aquilo  que, efetivamente, traduz o termo "hemofobia".
Se alguém tem o direito de macular a sua alma com desvios de comportamento, nós enquanto igreja de Deus, temos diante Dele, a obrigação de alertá-lo sobre o perigo em que está correndo.

Agora, cabe a cada um seguir o caminho que quiser. Seja se preparando para o alvorecer da vida eterna, ou seja, continuar na escuridão, rejeitando a palavra de amor a nós proferida desde o trono da graça de Deus, por Jesus Cristo Nosso Senhor.

Dessa forma, repudiamos quaisquer intenções, subterfúgios ou confrontos que tenham  o objetivo de amordaçar os arautos da justiça de Deus.
E enfatizamos que:  
“A violência sempre será um entrave para a convivência de pessoas com pensamentos opostos”.

Pastor Renato Moura

Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres (João 8.36).

sábado, 27 de novembro de 2010

TEM GENTE QUE RI QUANDO DEVERIA CHORAR Salomão, no alto da sua sabedoria exclamou... texto: Pastor Renato Moura



Salomão, no alto da sua sabedoria exclamou:

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo
do céu. Tempo de chorar, e tempo de rir...  
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar...” (Ec 3.1,4a,5).

Esse pensamento foi confirmado pelo apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos:
"Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram"  (Rm 12.15).

Entretanto, em outra das suas cartas, Paulo aponta uma única possibilidade onde se permite ultrapassar aquele ensino e determinação sobre o tempo:
“Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo...” (2Tm 4.1a,2a).

Será que houve uma contradição do apóstolo? Claro que não!
Como ele mesmo recomendou, devemos usar o nosso intelecto, a nossa sabedoria, quando nos oferecemos a Deus. E quando tencionamos isso, devemos fazê-lo em um culto racional  (Rm 12.1).

Assim concluímos que, há tempo para tudo e um período ou fase da vida para certas atividades. Porém, para servirmos a Cristo, mesmo que as perspectivas ou os conselhos oferecidos por outrém, nos indiquem o contrário; devemos empregar todo o nosso esforço para as causas do verdadeiro e divino “Rabi da Galiléia”.

Que Deus nos ajude a identificarmos o tempo correto de exteriorizarmos os nossos sentimentos e ajudarmos alguém; mesmo que esse alguém sejamos nós mesmos!
Porque sempre é tempo para servirmos ao Senhor Jesus.

O Senhor Deus é fiel e você?

Pr. Renato Moura - 101127