DISSE JESUS: "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. NINGUÉM VEM AO PAI, A NÃO SER POR MIM (João 14.6).

quarta-feira, 30 de março de 2011

HISTÓRICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS – Ministério no Ipiranga - O evangelista Vitaliano Piro, de origem italiana, foi enviado para dirigir cultos nos jardins do atual Parque da Independência...

PEQUENO HISTÓRICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS – Ministério no Ipiranga 

MISSIONÁRIO SAMUEL NYSTRÖM 
Conforme pesquisas do jornalista e historiador pastor Eliézer Cohen, num certo dia de abril de 1931, o missionário Samuel Nyström que pastoreava a Assembléia de Deus na capital paulistana entre os meses de outubro de 1930 a maio de 1932, enviou o evangelista Vitaliano Piro, de origem italiana, para dirigir cultos nos jardins do atual Parque da Independência, bairro do Ipiranga, na capital paulista. Aqueles cultos foram dessa época em diante, realizados sistematicamente em diferentes locais do parque.

Até aquela ocasião ninguém ainda havia pregado em praça pública no bairro do Ipiranga e, no primeiro desses cultos, cinco preciosíssimas vidas renderam-se aos pés de Cristo.

PERSEGUIÇÃO
Por diversas vezes, algumas religiosas do Educandário Sagrada Família, situado na região, fizeram ferozes investidas contra o servo de Deus: jogando-lhe pedras e proferindo palavras ofensivas.
Mesmo sofrendo aquelas afrontas e agressões, o Evangelista Vitaliano não esmoreceu no trabalho da evangelização que lhe fora confiado.

Congregando na Rua Carneiro Leão, bairro do Brás, havia um casal de avançada idade, irmãos Gaudêncio e esposa, cujo filho Joaquim e nora Josefina Fernandes, residiam no Ipiranga, e ainda não eram evangélicos, razão pela qual, irmão Gaudêncio e esposa se prontificaram em acompanhar o pregador numa de suas empreitadas. No dia marcado reuniram-se nas imediações do Museu do Ipiranga, as seguintes pessoas: Vitaliano e esposa; Gaudêncio e esposa; Joaquim e esposa; e diácono João Jacob e esposa.
Essas oito pessoas estavam cultuando ao Senhor quando, de repente, as religiosas do já mencionado Educandário, surgiram em suas frentes e investiram contra os irmãos atirando-lhes pedras com muita violência e ódio. Para não sofrerem ferimentos graves o grupo saiu apressadamente do local e se dirigiram à casa de Josefina Fernandes situada à Rua Arcipreste  Ezequias, número 7 – Vila São José, bem distante daquele local, e ali se refugiaram por algumas horas. Aquela casa possuía apenas uma cozinha e um quarto pequeno, mas, foi oferecida pela senhora Josefina para a realização dos cultos.

PRIMEIRO BATISMO E OFICIALIZAÇÃO DA IGREJA
Após as primeiras reuniões converteram-se: Josefina Fernandes; Carmem Ruiz Triston e filhas: Teodora Triston Fernandes, Carmem Triston Fernandes, e seu esposo Marcial Fernandes, além de Teodora Triston Fernandes. Também se converteram naqueles dias: a vizinha Josefa Ruiz, bem como Encarnação Perez. Todos eles são considerados pioneiros fundadores da igreja.
      
Depois de vários cultos Vitaliano marcou batismo nas águas para a tarde do dia 29 de JUNHO DE 1931, uma segunda-feira bastante fria e cinzenta, feriado na cidade de São Paulo. O ato batismal realizou-se no histórico riacho Ipiranga que passa em frente ao atual templo sede. E o local escolhido, localiza-se a três quilômetros à direita da nossa matriz.
Na oportunidade o evangelista batizou Carmem Ruiz Triston e Josefina Fernandes. O evento emocionou a todos os presentes, pois, Carmem Triston que estava com 70 anos de idade, sofria terrivelmente de bronquite asmática que tanto a maltratava. Cuidadoso, seu Filho Francisco Triston que ainda não havia se convertido, não queria que ela fosse batizada, pensando que a mãe não resistiria ao impacto daquela experiência.

Naquela mesma tarde ele foi visitá-la, mas quando chegou, tomou ciência de que a referida senhora tinha ido "tomar banho no rio próximo de casa". Portando uma garrucha calibre 38, de dois canos, saiu depressa ao encontro dos irmãos e pensando: "caso minha mãe morra na água, eu mato aquele homem!" Qual não foi a surpresa de Triston! Para o espanto geral de todos, ao chegar à beira do riacho, viu sua querida mãe saindo da água, batendo palmas de contentamento e pulando, dando glórias a Deus completamente curada! Este foi o primeiro milagre ocorrido no Ipiranga.

Após a cerimônia do batismo todos se dirigiram para a casa da irmã Josefina onde ocorreu um pequeno culto e Vitaliano oficializou a fundação da Assembléia de Deus no Ipiranga. De noite, as irmãs foram participar da santa ceia na Rua Carneiro Leão, cuja congregação Vitaliano ainda dirigia.
  
VÁRIOS LUGARES 
O quartinho da casa de Josefina Fernandes já estava começando a ficar apertado demais para abrigar os novos crentes e curiosos. Assim, no dia 06/10/31 transferiram as reuniões para a residência de Maria Perez, situada na Rua Patriarca, número 19-A, onde havia uma ampla sala. Naquela noite, feito o apelo, 30 pessoas se decidiram por Cristo. Daqueles convertidos, Maria Dolores Sanches, filha de José e Antonia Casanova Sanches; Farailde Bizarro e seu irmão Ovídio Bizarro, filhos de Américo Pedro Bizarro e Ester Mori Bizarro,  são os únicos sobreviventes, completando em 6 de outubro de 2011, 80 anos que servem ao Senhor no Ipiranga. (O irmão Américo e a irmã Ester foram os nonos = avós maternos do Pr. Renato Moura, e os remanescentes vivos Farailde e Ovídio, são tios dele; sua mãe que também chama-se Ester também vive, mas, só nasceria 4 anos mais tarde).

No domingo à tarde, dia 25 de outubro de 1931, o evangelista Vitaliano Piro realizou o terceiro batismo nas águas, no Ipiranga, estando presente o missionário Samuel Nyström, pastor presidente da Assembléia de Deus na capital paulista. De noite foi celebrada a primeira Santa Ceia no Ipiranga.
Para melhor atender a obra que crescia a passos largos. Eles decidiram então, construir um pequeno salão na residência de Francisco Triston e enquanto isso acontecia, alugaram uma sala localizada na penúltima casa da Rua dos Sorocabanos e ali, estabeleceram a congregação, mudando-se no mês de outubro de 1933.

Nove meses depois, em 14/07/34 foi inaugurado o salão na casa do irmão Triston, situado na Rua Caldeira, 12. Dentre os inúmeros obreiros que compareceram estão os missionários Samuel Hedlund, Jahn I. Sörhein, Gustav Albin Bergström e o presbítero Ernesto Ianone.

GRUPO ORQUESTRAL
Nessa inauguração atuou um pequeno e entusiasmado grupo orquestral e de acordo com nossas pesquisas esse grupo foi um dos primeiros organizados pelas Assembléias de Deus na capital paulistana e no Estado de São Paulo. A matéria da inauguração assinada pelo missionário Jahn I. Sörhein foi publicada no jornal MENSAGEIRO DA PAZ, da 2a quinzena de setembro de 1934, à página 6.

A Assembléia de Deus na capital paulistana tinha sua sede na Rua Cruz Branca, 35, bairro do Brás e na assembléia ordinária realizada no dia 24/04/35, sob presidência do missionário Simon Ludgren, que era o pastor da igreja, o evangelista Hely J. Martins é enviado ao bairro Ipiranga, para cooperar alternadamente no atendimento da obra, bem como, instalar a Escola Dominical, fato este que aconteceu no domingo dia 29, do mesmo mês e ano. No mês de novembro de 1937, ele fundou o conjunto coral.

Na noite do dia 30/04/38 o missionário Simon Lundgren despediu-se da igreja paulistana e na oportunidade, consagrou Heitor Vieira da Rocha a evangelista e o enviou para dirigir o trabalho no Ipiranga. No mês de julho de 1938 foi inaugurado um salão na Rua Lord Cockrane, 686, e no dia 07/05/39 foi inaugurado outro salão situado na mesma Rua Lord Cockrane, número 546. No mês de janeiro de 1942 a sede provisória se instala na Rua Bento Vieira, 52.

PASTOR ALFREDO REIKDAL
Enviado pelo missionário pastor Bruno Skolimowski, assumiu a direção do campo em 26 de julho de 1943 o pastor Alfredo Reikdal, homem de fé, corajoso e empreendedor nato. Embora enfrentando a terrível recessão econômica devido ao período da 2ª. Guerra Mundial, ele lançou-se incansavelmente ao trabalho de Deus. Assim, arregimentou, ensinou e treinou pregadores. Obreiros foram enviados, congregações foram criadas, e o número de crentes aumentava à medida que a “Boa Nova” ia sendo proclamada.
Treze anos depois da sua posse, no domingo, dia 29 de julho de 1956, Reikdal transfere a sede definitiva para o local atual, ou seja, Av. Dr. Ricardo Jafet, 214 – bairro do Ipiranga – São Paulo – SP. Hoje vê-se ali um majestoso templo, construído por ele em estilo gótico, sede da igreja Assembléia de Deus no Ipiranga, atualmente conhecida como “Catedral Nacional da Independência”.

O MESMO ALVO E OS MESMOS PRINCÍPIOS
Em fevereiro de 2001 o pastor Alcides Fávaro que era 1º vice-presidente, assumiu a presidência interina do Campo Eclesiástico da Assembléia de Deus no Ipiranga e da COMOESPO-Convenção dos Ministros Ortodoxos do Estado de São Paulo e Outros, em razão da grave enfermidade contraída pelo então presidente, pastor Alfredo Reikdal.

Nove anos depois, por consequência do falecimento do pastor Alfredo Reikdal, ocorrido em 23 de março de 2010, o pastor Alcides Fávaro foi efetivado no cargo de presidente do Campo Eclesiástico, aprovado na assembléia geral extraordinária realizada em 29 do mesmo mês, cujo ato solene foi dirigido pelo pastor José Leanti Pinto, o qual naquela data foi também distinguido e oficializado como 1ª vice-presidente do Campo.
O pastor Alcides Favaro foi efetivado na presidência da COMOESPO na assembléia ordinária da entidade realizada em 12 de abril de 2010.

Atualmente o Ministério do Ipiranga abrange congregações nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Paraná e Distrito Federal, distribuídas em 56 setores e a COMOESPO ultrapassa o número de 7 mil obreiros, compreendendo entre eles: cooperadores, diáconos, presbíteros, evangelistas, pastores - além dos missionários.

A SEMAD–Secretaria de Missões mantém trabalhos nos Estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Sul, Piauí e Mato Grosso do Sul (trabalho com índios Terenas, no município de Bodoquena); missionários na Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai (América do Sul); Austrália (Oceania) e Guiné Bissau (África).

E, por determinação da diretoria, cabe ao SETAD–Seminário Teológico da Assembleia de Deus - Ministério no Ipiranga, a tarefa de cooperar para a formação teológica dos candidatos ao ministério pastoral, ou aos vocacionados a outras atividades relacionadas através dos cursos oferecidos: formação teológica nível básico, médio e bacharelado. Além disso, recicla e prepara alunos através de simpósios e cursos específicos de curta duração, como oficinas com temas predeterminados.

Pr. Eliezer Cohen
Jornalista e historiador

Revisão:
Pr. Renato Moura
Coordenador Pedagógico do Setad

Leia também neste blog: 
 "O Pastor Alfredo Reikdal deixou-nos um importante legado"...
CLICK AQUI: PASTOR ALFREDO REIKDAL

"Roraima - mais da metade da população é evangélica".
CLICK AQUI: RORAIMA 

sábado, 26 de março de 2011

A CONDUTA DOLOSA OU CULPOSA DO PASTOR - Dentre os cinco dons, a nomenclatura “Pastor” é a mais significativa, porque relembra o ofício do Nosso Senhor e Mestre. Ele, e só Ele, foi quem exerceu esse ministério de maneira legal, perfeita e completa.

O BOM PASTOR
É bem verdade que a Bíblia faz referência a 5 dons ministeriais, e entre eles vemos a honrosa qualificação de “Pastor”.
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores. Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo (Ef 4.11,12).
Dentre os cinco dons, a nomenclatura “Pastor” é a mais significativa, porque relembra o ofício do Nosso Senhor e Mestre. Ele, e só Ele, foi quem exerceu esse ministério de maneira legal, perfeita e completa.
Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido (João 10.11,14).

Então, assim como Jesus, os homens santos podem ser chamados de pastores.
Mas, não nos esqueçamos que o único que é caracterizado na Bíblia, com o título de “Sumo Pastor” das nossas almas é o Senhor Jesus!
E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória (I Pedro 5.4).

A PEDRA ERA CRISTO
Me faz lembrar aquela outra passagem, onde Jesus aparece fazendo uma comparação: Ele chama Pedro de “pedrinha”. Nesse texto o Mestre esclarece que o seu discípulo, era uma pedrinha no grande edifício que estava começando a ser construído. Mas, Ele, Jesus, era e ainda continua sendo a “pedra de esquina”, fundamento e base da Sua própria igreja (Marcos 12.10), (Efésios 2.20,21).
Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mateus 16.18).

FRAGILIDADE DAS PEDRINHAS
Assim, queridos, não devemos estranhar quando homens chamados de “pastores, bispos e até apóstolos” pervertem a missão que lhes foi outorgada. De maneira que, provocam danos físicos, morais e espirituais a uma ovelha, no sentido individual, ou a todo o rebanho, quando se trata da comunidade.
Isso pode acontecer, devido à fragilidade estrutural dessas pedrinhas, que muitas vezes se arvoram em aparecer como base e fundamento da fé. Eles acreditam que o Senhor Jesus lhes transferiu o título de propriedade da igreja e o senhorio do patrimônio e do rebanho... Dessa forma, atuam com uma constituição imprópria para a qualificação.

CONDUTA DOLOSA
Segundo o saber dos eruditos na matéria, o “crime” é a ação ou a omissão típica, antijurídica e culpável. (Dicionário Jurídico Humberto Piragibe Magalhães e Cristóvão Piragibe Tostes Malta).
Em se tratando de desvirtuamento da conduta secular, na esfera jurisdicional, os causadores seriam observados e incriminados por dolo. (A conduta dolosa é aquela em que o indivíduo age de má fé, sabendo que pode advir prejuízos materiais e até físicos. Mesmo assim, ele deixa de lado os cuidados que deveria ter, partindo, então, para o ato criminal. Assim, ele assume, conscientemente, os riscos dos seus feitos. E quase sempre age assim, objetivando a obtenção de benefícios vários para si próprio.

CONDUTA CULPOSA
Outras vezes, essa anormalidade ocorre não de forma intencional, mas, devido à múltiplas circunstâncias, como cansaço físico ou mesmo estafa mental nesses homens. Seria, mais ou menos, como um motorista que vacila na direção do veículo, seja por cochilo ou por falha mecânica do veículo, e torna-se o causador de um acidente provocando pequenos estragos ou prejuízos de grande monta, com até a ocorrência de vítimas fatais. Em casos como esses, o condutor teria a pena abrandada, pois praticou sim, uma ação criminal. Entretanto, sua intenção não foi dolosa; foi culposa. (A conduta culposa ocorre quando o indivíduo não age de má fé, mesmo assim, ele deixa de observar com o devido cuidado o objetivo necessário e obrigatório, imposto pelas regras (leis). Dessa maneira foram produzidas ações que exteriorizam imprudência, negligência, imperícia, etc.).

CONCLUSÃO
Diante dessas considerações entendemos que, como vivemos em sociedade, a justiça julgará os agentes desses crimes, conforme preceitua a lei.

Mas, quando tratamos de assuntos de cunho espiritual e em nosso convívio evangélico, a regra que deve ser seguida é aquela mesma regra que pauta as vidas de todos os cristãos: a Bíblia Sagrada. Porém, ela não é menos rigorosa que a lei dos homens! E é nela que observamos a seguinte e pesada advertência:  
Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente (Jeremias 48.10a).

Contudo, não podemos nos equivocar como em sua precipitação fez o profeta Elias, afirmando que todos os da sua fé tinham se perdido e adorado falsos deuses; e que só ele tinha se mantido fiel. Então Deus teve que corrigi-lo dizendo que, não somente ele, mas havia também um número de 7000 fiéis que não dobraram os seus joelhos diante do erro, do pecado e do engano (IReis 19.18).

Por isso, queremos nos congratular com todos os obreiros fiéis (diáconos, presbíteros, evangelistas, pastores e outros) que, a despeito de todas as lutas, permanecem operantes levando o “Evangelho da Salvação em Jesus Cristo” aos que se predispõem a ouvi-los. E que, ao nascer uma ovelhinha cuidam dela com todo o carinho, até que ela por si só, saiba ir à Belém e ali alimentar-se na manjedoura.
Disse Jesus: Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora (João 6.37).

Pastor Renato Moura

domingo, 13 de março de 2011

A PASSAGEM - A neblina dos sonhos na morte esbarra. No tempo da vida onde a cisma encrespa. Se no fio da folhagem balança a cigarra. Canta em espírito, pois é isso o que resta.


A neblina dos sonhos na morte esbarra.
No tempo da vida onde a cisma encrespa.
Se no fio da folhagem balança a cigarra.
Canta em espírito, pois é isso o que resta.

Pontada aguda ecoa! débil peito ofegante.
Mas, o conforto da fé sibilando te anima.
Então, aprumas a vista e vês num instante,
Que o fim é um começo que voa por cima.

As forças esvaem quais ondas que passam.
Os sentidos se curvam, ante os lumes finais.
Não vês o que pensas, as cenas embaçam.
Mas, sentes o perfume das regiões celestiais.

Um algoz se aproxima tentando roubar-te,
Não temas mais nada, a cruz é o teu norte...
No portal veem o grená – sinal da tua história.
E assim, nunca mais o mal poderá alcançar-te,
Nem trevas, nem as dores, nem o medo e morte.
Então vês... Jesus te concedendo a vitória!

DISSE JESUS:
Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve 
a minha palavra, e crê naquele que me enviou, 
tem a vida eterna, e não entrará em condenação, 
mas passou da morte para a vida (João 5.24).

                                                      Pastor Renato Moura

quarta-feira, 9 de março de 2011

A TEOLOGIA ESTUDA A BOA NOTÍCIA - Deus, em Seu incomparável poder e graça, dotou-nos com a capacidade natural da intuição. Além disso, proveu dessa mesma faculdade aos convertidos; agora com a amplitude de um dom extraordinário: o discernimento (1Co 12.10).


Deus, em Seu incomparável poder e graça, dotou-nos com a capacidade natural da intuição. Além disso, proveu dessa mesma faculdade aos convertidos; agora com a amplitude de um dom extraordinário: o discernimento (1Co 12.10). Dessa forma, é imperioso que até servos com certa ou grande bagagem de experiências, como Piper, por exemplo, necessitem fazer uma profunda revisão em seus conceitos; ao menos nesse sentido de diferenciar “notícia” da “teologia” ou vice-versa. E necessitam fazer isso sem preconceitos e sem medo, afinal Jesus nos livrou de toda escravidão (Lc 4.19).
Nós sabemos que a palavra “teologia” não se encontra na Bíblia. Mas, não confundamos essa palavra. Ela não é Deus, nem espírito, nem vida... É apenas um vocábulo que define uma matéria específica. E essa disciplina sim, se encontra mesclada aos textos sagrados e não podemos dizer que não!
Como a maioria das palavras ocidentais, ela é de origem grega, e, de acordo com o pensamento dos sábios, “Teologia” é a ciência que estuda sobre Deus e os assuntos relacionados à crença. Já no sentido cristão, é a ciência sobre Deus e as coisas divinas à luz da Bíblia Sagrada ou relacionadas a ela.
Assim, amados, quando falamos sobre os atributos de Deus, Sua graça e amor manifestados na pessoa do Filho; Seu nascimento virginal; Sua vida, morte e ressurreição – estamos, querendo ou não, passando pela “Teologia”. Não existe argumento, nem contra argumentos que possam combater isso. É uma realidade que aí esta, pura e simples assim!
Quando anunciamos o “Evangelho” colocamos em evidência a boa notícia, e antes de levarmos essa boa notícia precisamos conhecê-la, assimilando-a na sua completude. Porque não podemos sair por aí pregando aquilo que não sabemos, é indispensável que cresçamos na graça e no conhecimento (Lc 2.52). E como fazem os bons jornalistas, precisamos “checar” as fontes; para levarmos aos que nos ouvirem, uma notícia autêntica, eficaz e que, de fato, venha da parte de Deus para produzir o resultado que Ele mesmo deseja.
Essa é a aplicação coerente da matéria “Teologia”.
Que Deus nos abençoe mais e mais, segundo a Sua misericórdia, para que possamos nos despojar do velho homem (Fl 4.22), e dessa forma nos aperfeiçoarmos na intenção de Jesus o Mestre dos mestres.

Pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo (Rm 15.19,20a).

Seu companheiro na obra do Mestre,
Pr. Renato Moura