DISSE JESUS: "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. NINGUÉM VEM AO PAI, A NÃO SER POR MIM (João 14.6).

sexta-feira, 22 de abril de 2011

FUKUSHIMA A RADIAÇÃO E O PECADO - Um rodemoinho misturava containers e veículos, dava a impressão que eram caixas de fósforos. Ficção? Não! Realidade!

MAREMOTO E TSUNAMI
Às 14:46 (horário local), do dia 11 de março de 2011, um abalo sísmico de 9 graus, medido pela escala Richter, provocou uma onda gigante de 23 metros de altura que alcançou a costa nordeste do Japão. Milhares de mortos foram contabilizados. Alguns órgãos noticiosos divulgaram mais de 20 mil, incluindo os desaparecidos. E, ao que tudo indica, esse número de vítimas fatais já está consideravelmente defasado.

TV LIVE - AO VIVO PARA O MUNDO
Pela primeira vez na história, foi possível testemunhar “ao vivo” a extensão da tragédia: centenas de automóveis, pick-ups e outros carros sendo levados pelas águas. 
Um imenso rodemoinho aonde se misturava containers e veículos de diversos tamanhos se formou, e nos dava a impressão que eram caixas de fósforo desfilando em um tanque.  Cena de ficção? Não! Era a realidade que, além da surpresa, espalhava o terror por todo o mundo. Em seguida, as imagens que nos chegavam provocavam excessivo choque, pânico e compaixão. Vimos pedidos de socorro feitos por vítimas que devido à situação caótica, tinha pouca ou nenhuma chance de sobrevida. E nada podíamos fazer, a não ser orar a Deus e suplicar por misericórdia.

A USINA NUCLEAR DE FUKUSHIMA DAIICHI
Com o passar das horas, quando parecia que a situação se estabilizara, e que haveria a partir dali, a possibilidade de promover o resgate dos feridos e contar os mortos – novo sobressalto: “A Usina Nuclear de Fukushima, dava sinais que havia deficiência em seu sistema de resfriamento”, o que foi posteriormente reconhecido como procedente pela Tepco - Tokyo Electric Power Company, operadora do sistema.
O complexo Fukushima Daiichi havia sido atingido pelo tsunami com ondas de 15 metros de altura, e, com os sucessivos impactos, foram danificados os reatores 1, 2, 3 e 4, sendo que o 5 e o 6 foram neutralizados como medida preventiva. Logo em seguida os temores se tornaram realidade, houve vazamento de radiação e a contaminação se tornaria inevitável.
Apesar dos esforços heróicos de técnicos, funcionários, bombeiros e voluntários que trabalharam incansavelmente para minorar os malefícios da tragédia, o vazamento continua até hoje. E já faz 43 dias que ocorreu o abalo sísmico. 

 ROBÔS AMERICANOS

A rede de TV japonesa NHK noticiou que nos reatores 1 e 3, entraram em ação robôs comandados por controle remoto . O objetivo desses equipamentos fabricados pela iRobot Corp, empresa americana sediada em  Massachusetts, foi o de detectar os níveis de radiação. E, as informações enviadas por eles foram interpretadas como tendo o reator 1, o nível de "emergência" à uma pessoa treinada, com equipamentos para uma exposição acima de 5 horas no local. Já o reator 3 apresentou 16,36% de radiação acima desses parâmetros.
Uma escavadeira teleguiada, trabalha no local tirando os escombros que prejudicam a passagem dos robôs. Enquanto esse trabalho é feito, fotos aéreas do local são enviadas para uma central, por um helicóptero também guiado por controle remoto.
Recebemos a informação que foi detectado vazamento do reator 2. E que a água com alto teor de contaminação escorreu por um túnel, sendo encontrada numa das entradas que fica apenas a 55 metros do mar. Entretanto não há indícios de que a contaminação tenha sido despejada oceano. O temor reinante é que, se isso acontecer poderá ocorrer um desastre ambiental.  

PERIGO DA RADIAÇÃO NUCLEAR
Segundo as informações prestadas pelo engenheiro nuclear Aquilino Senra, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aos jornalistas: Marília Juste e Tadeu Meniconi, da Globo1, em São Paulo, a dispersão da radiação no ar pode causar queimaduras na pele, e, em casos mais graves, até o câncer. Entretanto, esse risco é baixo para a população devido à distância, explicou o especialista.
Em havendo a ocorrência de derretimento do núcleo de um reator, imediatamente são liberados 3 tipos de radiação: alfa, beta e gama. A alfa tem a propriedade de não entrar no organismo, por isso provoca queimaduras. Já as radiações beta e gama, têm condições de adentrar no corpo e provocar deformações nas células, especialmente a gama, devido a sua maior capacidade de admissão no organismo.
A radiação gama em altos teores provoca câncer, já em quantidades dosadas destrói tumores. Esse mesmo “raio gama - (γ)” é usado contra essa anomalia no tratamento denominado radioterapia. De acordo com as informações de Senra aos receptores acima.


POPULAÇÃO É EVACUADA
As autoridades japonesas decretaram a evacuação em torno da usina para uma faixa de 20 quilômetros e assim foram retirados cerca de 200 mil habitantes. Porém, logo após a tragédia, o governo norte americano recomendou aos seus cidadãos que mantivessem uma distância de pelo menos 80 quilômetros da usina.
Vale lembrar que, até hoje não foi divulgado pela medicina, qual a quantidade exata de radiação exposta ao corpo humano, para que o câncer comece a se desenvolver nele.
Talvez por isso, segundo o meu entendimento de leigo, essa diferença de 60 quilômetros de distância como medida de precaução entre o posicionamento dos dois governos.

A RADIAÇÃO NUCLEAR E OS EFEITOS DO PECADO
Como já vimos algo, ainda que superficialmente, sobre a radiação e a deformação que a exposição à radioatividade pode provocar, quero fazer agora uma analogia entre a contaminação nuclear e o pecado; e também sobre os efeitos dele.
Quando falamos “pecado”, o primeiro pensamento que nos ascende à cabeça trata sobre roubar, matar ou adulterar sexualmente. Entretanto o pecado e os seus efeitos têm uma abrangência maior do que a nossa livre concepção faz.
Assim como a radiação pode provocar queimaduras de gravidades diversas, e até a deformação celular, o pecado intrínseco no indivíduo pode levar também ao câncer moral. E muitas vezes também até ao físico, pela multiplicação descontrolada das células deformadas pelos efeitos degenerativos na alma. Quando a alma está doente dificilmente o corpo gozará saúde por muito tempo.
Isso pode acontecer através do pecado, igualmente aos efeitos da radiação, pelo tempo de exposição e pela falta de proteção eficaz. E já é largamente reconhecido  nos meios científicos que, o estado emocional de uma pessoa contribui sensivelmente para que a sua saúde física seja boa ou má.    
Mesmo os mentirosos contumazes precisam fazer um ensaio mental, para que a mentira saia  parecida com a verdade. Quando se fala a verdade, ela sai sem rodeios expontaneamente.


DETECTOR DE PECADOS
Então o que é de fato o pecado? Será que ele pode contaminar o ser humano, como quando  se sofre a exposição com radiação nuclear? Será que já existem equipamentos teleguiados ou não, com dispositivos sofisticados capazes de medir o grau de contaminação pelo pecado, como aqueles robôs fabricados pela iRobot Corporation, e que estão sendo usados em Fukushima para detectar a contaminação pelos raios nucleares?
Bem, eu quero dizer que desconheço esses dispositivos, a não ser aquele concebido por um discípulo de Lev Semenovich Vygotsky (1896 – 1934); o famoso neuropsicólogo e psicólogo do desenvolvimento russo Alexander Romanovich Luria, (1902 – 1977).  Luria expandiu o "método motor combinado", que contribuiu com a análise de indivíduos pela ação do pensamento, e a criação em 1923 do primeiro dispositivo detector de mentiras. E como a mentira faz parte dos pecados pela desobediência contra Deus, esse aparelho é um detector de pecados, em certo sentido.  Entendeu o meu raciocínio?!

Embora os efeitos do pecado possam ser notados a olho nu; a não ser esse tal detector de mentiras que temos hoje, bem mais sensível, desenvolvido com tecnologia de ponta, e que  pode ser visto em demonstrações nos programas de televisão; não conheço mais nenhum detector de pecados feito pelas mãos dos homens.

Por isso, é preciso não só identificar, mas também compreender o verdadeiro significado do referido vocábulo. E é o que faremos em seguida.
Que Deus nos ajude!
 Pr. Renato Moura



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